"Medo... Medo... Quanto Medo!"
QUANDO EU NASCI, NÃO PODERIA IMAGINAR JAMAIS...
MEDO... MEDO... QUANTO MEDO IRIA SENTIR...
DA HORA, PASSEI DE
NASCER, GOSMA ENGOLI DEMAIS...
QUASE MORRI SUFOCADA,
MEDO... MEDO... QUANTO MEDO A VIDA ME TRÁS!
BANHO QUENTE, GELADO, O CHOQUE FOI DADO...
MEDO.. MEDO... QUANTO MEDO! FIQUEI INCAPAZ...
ATINGINDO ASSIM, OBJETIVO ALMEJADO!
MEDO... MEDO.. QUANTO MEDO! DO SOL, DA LUA...
SOBRE MINHA CABEÇA ABSTRAIR...
MINHA INTELIGÊNCIA NUA
E CRUA...
MINHA INOCÊNCIA COMPRIMIR!
SOBRE ESSE MEDO... MEDO, MINHA VIDA CONSTRUI,
MEDO EU TENHO! MEDO... MEDO... QUANTO MEDO!
DO SER PENSANTE, NO SEU MODO DE SER...
DA MALDADE DO MUNDO,
HOMEM... SER CAPAZ DE FAZER.
NUM SOLO NUNCA PISADO... NO OCULTO...
NO CÉREBRO ENCONTRAMOS A SOMBRA,
DO MEDO... MEDO... APENAS... UM VULTO...
NUM RITUAL SAGRADO DE UM SIMPLES CULTO.
MEDO... MEDO... DA
SOMBRA QUE PERSEGUE...
SEUS PASSOS... NA LUZ
DA LUA E DO SOL...
DO MAU DO HOMEM SER
CAPAZ DE FAZER...
NASCE A ESPERANÇA DE UM GIRASSOL!
“MEDO”... MEDO...
TENHO MEDO!
Geilda Souza de Carvalho
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